Ranking do Poder Militar na América do Sul - 2015 / 2016

O presente estudo foi elaborado utilizando-se uma metodologia exclusiva desenvolvida pelo Military Power Review, onde foram analisados fatores militares, econômicos e geopolíticos de cada país, atribuindo-se pontos e um peso para cada item de acordo com sua importância, que em sua totalidade refletiram a escala de poder das principais nações sul-americanas:


País
Exército
(pontos)

Marinha (pontos)

Força Aérea
(pontos)
Efetivos
/ Pop.
(pontos)
G.M. / PIB
(pontos)
EDN
(pontos)
P.E.
(pontos)
Total
de
pontos
Ranking
Brasil
354
175
405
10
30
10
60
1.044

Chile

240
107
243
30
30
-10
20
660
Peru
268
134
168
30
30
-40
40
630
Venezuela
261
86
216
30
20
-10
25
628
Colômbia
91
84
317
40
50
0
40
622
Argentina
259
93
89
20
30
-20
35
506
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Análise:

O Brasil viveu sua pior turbulência política nos últimos 30 anos com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a subsequente cassação de seu mandato. Em seu lugar assumiu o vice-presidente Michel Temer com a difícil tarefa de acalmar o ambiente político e adotar as medidas necessárias para amenizar a pior crise econômica da nossa história. E novamente os cortes profundos nos gastos públicos afetaram o orçamento do Ministério da Defesa, obrigando as três Armas a fazerem ajustes nos gastos e para tanto alterando cronogramas dos programas de modernização de equipamentos, diminuindo ou mesmo cortando recursos destinados aos programas estratégicos, dificultando sobremaneira as despesas de custeio e forçando o adiamento dos planos de investimentos em novos armamentos. Infelizmente poderemos estar diante de um novo período de sucateamento de nossas Forças Armadas, pois as perspectivas para que a Economia volte a crescer no curto prazo são bastante conservadoras, devido ao enorme deficit fiscal deixado como herança para o novo presidente.

A Argentina por sua vez elegeu um novo presidente, Mauricio Macri, também com a dura missão de recolocar a Economia argentina nos eixos, controlar o deficit fiscal e fazer o país voltar a crescer a partir de 2017. De todos os países do continente, talvez a pior situação seja as das Forças Armadas argentinas, submetidas a anos de descaso com o orçamento para a área, obrigada a conviver com constantes contingenciamento de verbas, que mal cobriam as despesas de custeio. E isso se refletiu em seus baixo desempenho no Ranking deste biênio.

A economia do maior produtor mundial de cobre, o Chile, cresceu menos do que o esperado devido aos baixos preços do metal no mercado internacional. Some-se a isto um ambiente político onde a presidente Michelle Bachellet enfrenta os piores indíces de aprovação de seu governo. A Lei do Cobre que garantia uma parte dos recursos oriundos da exportação de cobre para as Forças Armadas sofreu alterações, diminuindo os valores a serem repassados. Ainda assim um orçamento realista para a Defesa tem sido assegurado ano após ano, permitindo a programação de investimentos no longo prazo e mantendo as Forças chilenas entre as mais bem equipadas e organizadas da América do Sul.

A Colômbia parecia estar colocando uma pedra sobre seu passado conturbado com a assinatura do acordo de paz entre o governo e as FARC, que favorecia ainda mais o crescimento de sua Economia nos próximos anos, cujo PIB segundo analistas ultrapassaria o da Argentina, tornando-se o segundo do continente, atrás apenas do Brasil. Inclusive as Forças Armadas já faziam estudos para reduzir seu aparato militar que crescera muito nos últimos anos graças ao apoio dos Estados Unidos, devido a diminuição da ameaça que as FARC representavam. Porém, em 2 de outubro de 2016, em uma decisão surpreendente, os colombianos foram às urnas e rejeitaram os termos do acordo de paz proposto pelo presidente Juan Manuel Santos. Agora só resta aguardar os próximos acontecimentos para sabermos se realmente o fragelo da guerra civil na Colômbia terá um ponto final.

No Peru o Congresso concedeu poderes legislativos ao novo presidente por um período de 90 dias. Isso deve acelerar os a tomada de decisão em relação a certas medidas fundamentais, uma vez que o governo não terá de solicitar a aprovação do Parlamento para assuntos que incluem o estímulo à Economia, saúde e segurança pública e a reorganização da empresa estatal de petróleo Petro-Perú. No entanto, o espaço fiscal que o governo tem para realizar os projetos prometidos continua apertado. Para atrair o investimento estrangeiro, o Presidente Kuczynski viajou recentemente para a China para reforçar relações económicas já importantes entre o Peru e o gigante asiático. Quanto as Forças Armadas a uma percepção da necessidade de se modernizar diversos equipamentos e de se garantir recursos mínimos para investimentos.

Na Venezuela não há fim à vista para a crescente crise econômica e política, enquanto o governo tenta contornar a Assembléia Nacional controlada pela oposição para aprovar o seu orçamento. O presidente Nicolas Maduro que governa o país com mão de ferro parece ter a cada dia menos controle da situação política e econômica, com constantes manifestações populares e greves nacionais contra seu governo, agravadas por um sério problema de desabastecimento que afeta com mais rigor as camadas mais baixas da população, onde se encontram a maioria de seus apoiadores. A produção de petróleo, que é responsável por 96% das divisas que ingressam no país, caiu mais de 20% nos últimos seis anos, agravando ainda mais a situação econômica. O governo continua investindo na compra de material bélico predominantemente de origem russa e chinesa.

O Brasil continua liderando o ranking com certa vantagem sobre os demais, por conta ainda do tamanho de seu aparato militar, mas deveremos ver uma diminuição desta vantagem nos próximos anos devido aos cortes nos investimentos a que e têm sido submetidas as três Armas nos últimos dois anos. O Chile subiu uma posição alcançando o 2º lugar, graças aos investimentos racionais e constantes em suas Forças, refletindo um planejamento bem elaborado no longo prazo. O Peru também melhorou uma posição, garantindo o 3º lugar, ainda que os investimentos em Defesa não fossem os ideais, mas foram o suficiente para permitir a modernização de alguns equipamentos e a aquisição de armas mais modernas para as três Forças. A Venezuela, embora atravessando uma crise sem precedentes, conseguiu subir uma posição, agora em 4º lugar, acreditamos que por conta dos pesados investimentos feitos em anos anteriores que agora se materializam com as entregas dos equipamentos encomendados. A Colômbia caiu vertiginosamente no ranking deste ano, perdendo três posições, com um 5º lugar nada honroso para quem ocupava a vice-liderança em 2013/2014. O possível acordo de paz histórico entre o governo e as FARC, diminuiu e muito a percepção de ameaças no front interno, levando à elaboração de planos para uma diminuição significativa de seu aparato militar. A Argentina, que em termos militares rivalizava com o Brasil nos anos 70, e que segundo a teoria estratégica vigente à época era vista como uma possível ameaça a nosso país, hoje não é nem uma sombra daquele poderoso vizinho do Cone Sul. Anos seguidos de governos negligentes com a Defesa levaram a um grave sucateamento de seu material bélico, hoje dependente em sua maioria da aquisição de
equipamentos de segunda mão oriundos do Estados Unidos ou de países da Europa.



Situação atual e perpectivas:

Brasil: a Força Aérea após a assinatura do contrato para a aquisição de 36 unidades do caça sueco Gripen NG, negociou um pacote de armamentos para ele, que inclui mísseis ar-ar Iris-T e A-Darter, e bombas guiadas Spice-250 e Spice-1000. O avião de transporte KC-390, desenvolvido pela Embraer, iniciou sua campanha de ensaios em voo, porém por falta de recursos o cronograma deve que ser alterado, atrasando o seu desenvolvimento e as primeiras entregas. Os mísseis anti-radiação MAR-1 e ar-ar A-Darter preparam-se para iniciar sua vida operacional na FAB, com boas perspectivas de sucesso de exportação. A modernização dos caças A-1M (AMX) também sofreu alterações em seu cronograma e diminuiu-se o número de aeronaves a serem atualizadas. Aguarda-se a entrega das 3 aeronaves de transporte C-295 Airbus configuradas para missões SAR, sendo designados SC-105. Até o momento foram incorporados cerca de vinte e seis unidades do helicóptero H225M Caracal para as três Forças, de um total de cinquenta encomendados. A mais nova aeronave de transporte da FAB é um Boeing 767 arrendado a uma empresa civil designado C-767 com matrícula 2900; o Exército Brasileiro adquiriu mais um pequeno lote do blindado de transporte sobre rodas VBTP Guarani para manter a linha de produção ativa e iniciou os estudos para uma versão 8x8 armada com canhão de 90 ou 105 mm. Foi contratada junto a BAE Systems a modernização de 236 unidades do blindados M-113B que se somarão aos 150 já modernizados. Aguarda-se a chegada dos primeiros canhões autopropulsados M-109A5 dos 36 adquiridos dos estoques do US Army. Os trabalhos de modernização dos helicópteros HM-1 Pantera e HA-1 Fennec / Esquilo continuam, mas devido aos cortes de verbas o cronograma de entregas foi alongado. O rifle de assalto Imbel IA2, de 5,56 mm foi escolhido como arma padrão do EB e deverá ser encomendado em quantidades consideráveis nos próximos anos. Foram adquiridas algumas unidades do UAV tático FT-100. O desenvolvimento do míssil de cruzeiro AV-TM-300 avança dentro do programa Astros 2020; a Marinha completou sua dotação de seis helicópteros novos Seahawk S-70B para combate antissubmarino, com possibilidade de aquisição de mais duas unidades. Continua o desenvolvimento do míssil antinavio MANSUP, com envolvimento de empresas brasileiras e da européia MBDA. Finalmente foi adquirido o navio LPD Siroco da Marinha francesa, que já se encontra incorporado ao serviço ativo, agora designado NDM-40 Bahia, uma belonave bem conservada e muito importante para a projeção de força, apoio a operações no exterior e assistência humanitária em caso de catástrofes naturais. De interesse das Forças Armadas por ter um canal de comunicações militares exclusivo, o lançamento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) é aguardado para o próximo ano.

Colômbia: a Força Aérea estuda a aquisição de novos caças de superioridade aérea, com ofertas de aeronaves F-16, Rafale e Gripen, com a tendência de que seja escolhida a de procedência americana. Pretende também substituir as aeronaves de treinamento avançado, sendo um candidato o M-346 da Aermacchi; o Exército incorporou 32 blindados 8x8 LAV III, que é um veículo originado do Mowag Piranha suíço. Há muito se fala da possibilidade de dotar o Exército com um moderno carro de combate, hoje inexistente em seu inventário, mas nada de concreto foi definido até o momento; A Marinha já incorporou dois navios-patrulha OPV-80, projeto da Fassmer alemã e fabricados no país pela COTECMAR, um terceiro está em construção e mais três deverão ser encomendados nos próximos anos. Estuda um projeto para incorporar até oito fragatas modernas de 6.000 ton de deslocamento até o ano de 2035, ainda sem desenho ou fornecedores definidos. Pretende-se adquirir helicópteros médios Bell 412 e SH-60R Seahawk especializados em guerra antissubmarino para dotar os futuros navios escolta e os OPV ora em construção.

Chile: a Força Aérea anunciou a encomenda de seis helicópteros S-70i Black Hawk novos de fábrica, para dotar o Grupo de Aviação nº5. Foi recebido um novo avião de transporte/REVO KC-130R Hercules. A dotação dos helicópteros utilitários Bell 412 está completa, agora com dezesseis aeronaves; o Exército estuda adquirir um novo lote de carros de combate Leopard 2A4 para padronizar suas unidades blindadas. Há estudos para incorporar aeronaves de transporte de médio porte, com preferências para o Airbus C-295M ou o C-27J Spartan; A Marinha incorporou a quarta unidade do navio-patrulha OPV-80 classe Piloto Pardo, construído no país pelo estaleiro ASMAR, com intenção de encomendar mais duas unidades em futuro próximo. Os dois aviões de patrulha marítima P-3ACH Orion passarão por uma modernização que estenderá sua vida útil em mais 15.000 horas aproximadamente.

Peru: a Força Aérea ainda está incorporando os aviões de treinamento KAI KT-1P, de origem sul-coreana mas que estão sendo montados no país, com 16 entregues de um total de 20 encomendados. Com o recebimento dos quatro aviões de transporte C-27J Spartan estima-se que a FAP venha a encomendar mais oito unidades para padronizar sua frota, substituindo os antigos An-32 russos; o Exército ainda planeja mobiliar suas unidades blindadas com um moderno carro de combate, e embora alguns modelos já tenham sido testados não há qualquer definição sobre o assunto. De concreto foram encomendados 27 unidades do lança-foguetes chinês MRLS Type 90BM, além de terem sido incorporados 615 caminhões militares em diversas versões. Concluída também a incorporação dos 24 helicópteros Mil Mi-171Sh-P adquiridos novos de fábrica; a Marinha vive a expectativa da incorporação dos dois navios multi-propósito da classe Makassar, que estão sendo construídos no país pelo estaleiro SIMA e serão batizados como BAP Pisco e BAP Paita. Estão em fase de recebimento pela Aviação Naval os cinco helicópteros Kaman SH-2G Super Seasprite, que incrementarão as capacidades de vigilância e busca e salvamento (SAR). Estuda-se a possibilidade de se converter os dois aviões Fokker F-50 para atuarem na função de patrulha marítima. O governo peruano encomendou por US$ 200 milhões e já se encontra em órbita terrestre desde setembro, o satélite de observação PerúSAT-1 que conta com um sensor ótico capaz de produzir imagens com resolução de 70 cm, a mais avançada da América Latina.

Venezuela: Devido à grave crise financeira por que passa o país, as novidades basicamente se restringem ao recebimento dos equipamentos encomendados em anos anteriores e a maioria dos projetos de aquisição de novas armas está em compasso de espera ou foram simplesmente cancelados. Os planos para a compra de mais 24 caças de superioridade aérea, sendo estudados os aparelhos Sukhoi Su-35, Dassault Rafale e J-10B, continuam mas sem perspectivas positivas; A encomenda de 24 aviões de treinamento avançado Hongdu L-15 Falcon está suspensa por falta de recursos. Apenas seis aeronaves de treinamento K-8W Karakorum foram compradas recentemente; a Marinha encomendou 20 navios ao estaleiro holandês Damen, sendo seis navios de patrulha oceânicos, seis navios de patrulha costeira e oito embarcações com tarefas de logística e transporte de cargas, que provavelmente sofreram atraso em seus cronogramas de entrega; o Exército continua incorporando os equipamentos de origem russa, como os carros de combate T-72 S1, os blindados 8x8 BTR-80A, os blindados anfíbios BMP-3, lançadores múltiplos de foguetes (MRLS) Grad-21 e Smersh. Já estão operacionais os sistemas de defesa anti-aérea Buk-M1 e S-125 Pechora-2M, também de fabricação russa. Continua pendente a aquisição de dez helicópteros de ataque Mil Mi-28NE, sem previsão para sua concretização.

Argentina: o governo adquiriu novos radares 3D para complementar a rede de controle do espaço aéreo argentino. A Força Aérea necessita urgentemente recompor sua aviação de caça e vem analisando diversas ofertas de aeronaves de segunda mão, porém tem esbarrado na crônica falta de verbas; O Exército está buscando no mercado internacional um lote de helicópteros UH-60 Black Hawk usados, para substituir alguns dos antigos Huey UH-1H de sua Aviação, que recentemente incorporou 20 helicópteros Agusta AB-206 usados, que pertenciam aos Carabinieri italianos. Foi assinado com as empresas israelenses IMI, Elbit e Tadiram um contrato para a modernização de 74 carros de combate TAM para o padrão 2C e entre os itens a serem atualizados figura a troca de sistema hidráulico original da torreta de armas por um sistema totalmente elétrico, a substituição dos sistemas de pontaria e ópticos de visualização ultrapassados por tipos de última geração, os sistemas de alerta laser, gerenciamento de informação de combate diurno e noturno em tempo real e comunicações, bem como blindagem adicional em partes da estrutura.

Inalterado o intercâmbio entre as diversas Forças Armadas do continente através de operações e exercícios aéreos conjuntos, como COLBRA (Colômbia/Brasil), VENBRA (Venezuela/Brasil), GUARANI (Argentina/Brasil), PERBRA (Peru/Brasil) e CRUZEX, que ajudam a padronizar os procedimentos e estreitar os laços de amizade entre as Forças Aéreas.

Para ver os principais equipamentos de cada país, inclusive quantidades e versões, clique aqui ou acesse nossa seção "Defesa Global"




Notas importantes:

>
Exército: pontuaram tanques pesados (MBT), blindados 6x6 e 8x8 artilhados, blindados de transporte de tropas, canhões autopropulsados e helicópteros.
>.Marinha: pontuaram navios-aeródromos, submarinos, fragatas, corvetas, navios de patrulha, helicópteros e aviões de esclarecimento marítimo/patrulha/anti- submarinos.
> Força Aérea: pontuaram aviões AEW&C/SR, caças, aviões de ataque (a jato), aviões leves de treinamento/ataque, aeronaves de transporte/reabastecimento em vôo e helicópteros.
> Efetivos / Pop. = índice do total de efetivos das três Armas em relação à população do país. Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos).
> G.M./ PIB = índice dos gastos militares em relação ao Produto Interno Bruto(PIB). Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos).
> EDN = Estratégia de Defesa Nacional: considerou-se planejamento de longo prazo, vontade política, interesse no fortalecimento das Forças Armadas, indústria bélica e Política de Defesa Nacional.
> P.E. = Projeção Estratégica: considerou-se a população total, área do país, efetivos militares, Produto Interno Bruto (PIB), capacidade de mobilização e atuação em missões de paz da ONU.
> Nota do editor 1: A partir da edição 2008, alteramos a pontuação de alguns equipamentos para que refletissem melhor a sua importância, o que fez a pontuação final de cada país aumentar em relação aos resultados de 2004 e 2006.
> Nota do editor 2: A partir da edição 2010, resolvemos ponderar o estágio atual da indústria e o grau de obsolescência dos armamentos, com o intuito de melhor refletir o real poder de disuassão de cada país.
> Nota do editor 3: A partir da edição 2012, alteramos consideravelmente a pontuação pela quantidade de aeronaves de caça das Forças Aéreas e de carros de combate (MBT) dos Exércitos, o que evidentemente elevou a pontuação final de cada país em relação aos anos anteriores.
> Nota do editor 4: A partir da edição 2014, passamos a considerar também o nível de investimento de cada país na aquisição de novos equipamentos, no referido período.



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