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             Ranking 
            do Poder Militar na América do Sul - 2013 / 2014 | 
  
 
      
| O 
            presente estudo foi elaborado utilizando-se uma metodologia 
            exclusiva desenvolvida pelo Military Power Review, onde foram 
            analisados fatores militares, econômicos e geopolíticos 
            de cada país, atribuindo-se pontos e um peso para cada item 
            de acordo com sua importância, que em sua totalidade refletiram 
            a escala de poder das principais nações sul-americanas: | 
| País | Exército (pontos) | Marinha (pontos) | Força 
            Aérea (pontos) | Efetivos / Pop. (pontos) | G.M. 
            / PIB (pontos) | EDN (pontos) | P.E. 
             (pontos) | Total 
             de pontos | Ranking | 
| Brasil | 366 | 175 | 504 | 10 | 30 | 10 | 60 | 1.155 | 1º | 
| Colômbia | 97 | 78 | 321 | 40 | 50 | 0 | 45 | 631 | 2º | 
| Chile | 186 | 117 | 225 | 40 | 40 | -10 | 20 | 618 | 3º | 
| Peru | 191 | 124 | 191 | 30 | 30 | -40 | 40 | 566 | 4º | 
| Venezuela | 181 | 90 | 193 | 20 | 30 | -10 | 40 | 544 | 5º | 
| Argentina | 192 | 106 | 181 | 10 | 20 | -20 | 35 | 524 | 6º | 
| Equador | 60 | 58 | 108 | 20 | 40 | -40 | 10 | 256 | 7º | 
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            www.militarypower.com.br | |||||||||
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| Análise: | 
|  No Brasil, com o ano de 2014 marcado pela eleição 
                presidencial, vimos a reeleição da presidente Dilma 
                Rousseff e podemos esperar, na pior das hipóteses, a manutenção 
                da atual política em relação à área 
                da Defesa. No campo econômico, devido à insuficiência 
                das medidas adotadas, o crescimento do PIB ficou bem abaixo do 
                esperado, provocando cortes no orçamento da União, 
                afetando diretamente os programas de reaparelhamento das Forças 
                Armadas, ainda que alguns deles continuem com recursos garantidos. 
                Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner, em seu penúltimo 
                ano de mandato enfrenta uma série de crises, tanto no âmbito 
                econômico como no social e com relação às 
                Forças Armadas não há prioridades para o 
                setor e a maioria de seus equipamentos está no limite de 
                suas vidas úteis. O Chile sofreu com os terremotos de Arica 
                e Iquique que afetaram cerca de 300 km da costa do país 
                e com o incêndio na cidade de Valparaíso que destruiu 
                mais de 500 casas, além de enfrentar embates judiciais 
                na Corte Internacional de Haia por disputas de fronteira marítima 
                com o Peru e com a Bolívia. Mas pelo menos no campo econômico 
                pode-se esperar uma certa estabilidade, já que a presidente 
                Michelle Bachellet não fez mudanças em relação 
                à política dos governos anteriores. A Colômbia 
                no tocante à sua situação social, política 
                e econômica passa por um momento de serenidade nunca antes 
                observado, onde o recém-reeleito presidente Juan Manuel 
                Santos está conduzindo o país para um processo de 
                paz com as FARC, próximo de encerrar um conflito interno 
                que já dura mais de 50 anos. No Peru, o governo de Ollanta 
                Humala enfrentou seguidos protestos internos e uma grave crise 
                ministerial, mas a situação foi superada. Por outro 
                lado, continua a luta antiterrorista no Vale dos Rios Apurimac, 
                Ene e Mantaro (VRAEM), que já dura dois anos provocando 
                baixas em ambos os lados. Finalmente a Corte de Haia emitiu o 
                veredito sobre a disputa de limites marítimos com o Chile, 
                onde o país teve a maioria de suas reinvidicações 
                aceitas, mas que poderá azedar ainda mais as relações 
                diplomáticas com o país vizinho. A Venezuela vive 
                tempos conturbados, com instabilidade política e possibilidade 
                de uma ruptura social que poderá gerar muita violência 
                no país. A morte do presidente Hugo Chavez e a ascensão 
                de Nicolas Maduro ao poder só trouxe mais desconfiança 
                da oposição e revolta de uma parte da população. 
                A produção de petróleo, que é responsável 
                por 96% das divisas que ingressam no país, caiu mais de 
                20% nos últimos seis anos, agravando ainda mais a situação 
                econômica. O governo continua investindo na compra de material 
                bélico predominantemente de origem russa e chinesa. O Equador 
                vive um período de estabilidade política e social, 
                com a economia sendo beneficiada pelos altos preços do 
                petróleo no mercado internacional, com crescimento do PIB 
                de 4,5% em 2013, um dos maiores da região. Ainda assim 
                o setor de defesa sofreu cortes no seu orçamento, o que 
                provocou uma sensível redução no efetivo 
                de suas Forças Armadas.  A partir de 
                2014 consideraremos também o nível de investimento 
                de cada país na aquisição de novos equipamentos, 
                no referido período. O Brasil continua liderando o ranking 
                com certa vantagem sobre os demais, por conta ainda do tamanho 
                de seu aparato militar, mas também devido aos investimentos 
                que têm sido feitos no reaparelhamento das três Armas 
                nos últimos dez anos. A Colômbia, dando um grande 
                salto, assume o 2º lugar, impulsionada pela importante assistência 
                militar dos Estados Unidos para o combate ao narcotráfico, 
                com ênfase na Inteligência (equipamentos AEW), modernização 
                e profissionalização de suas Forças Armadas. 
                O Chile perde uma posição e cai para a 3ª posição, 
                embora continue mantendo a sua política de investimento 
                consistentes e racionais em Defesa, ainda que contando com menos 
                recursos do que em anos anteriores. O Peru perde também 
                uma posição assumindo o 4º lugar, ainda que 
                com reconhecidos esforços para atualizar seus equipamentos 
                com os parcos recursos atuais. A Venezuela, mesmo com a diminuição 
                dos recursos vindos da exportação de petróleo, 
                cuja produção caiu bastante nos últimos anos, 
                continua adquirindo muitos armamentos de origem russa e chinesa, 
                porém ainda insuficiente para saltar na tabela e manteve 
                o 5º lugar. A Argentina continua ocupando a 6ª posição, 
                com sérias dificuldades não só para manter 
                o inventário atual como também sem recursos para 
                qualquer tipo de aquisição ou programa modernização, 
                refletindo o total descaso dos governos pós regime militar 
                com a pasta da Defesa. O Equador embora venha melhorando seus 
                investimentos na área, suas Forças Armadas e as 
                características do próprio país ainda não 
                possuem projeção estratégica suficiente para 
                tirá-lo da última posição do ranking. | 
         
 
| Situação 
              atual e perpectivas: | 
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| Notas 
              importantes: > Exército: pontuaram tanques pesados (MBT), blindados 6x6 e 8x8 artilhados, blindados de transporte de tropas, canhões autopropulsados e helicópteros. >.Marinha: pontuaram navios-aeródromos, submarinos, fragatas, corvetas, navios de patrulha, helicópteros e aviões de esclarecimento marítimo/patrulha/anti- submarinos. > Força Aérea: pontuaram aviões AEW&C/SR, caças, aviões de ataque (a jato), aviões leves de treinamento/ataque, aeronaves de transporte/reabastecimento em vôo e helicópteros. > Efetivos / Pop. = índice do total de efetivos das três Armas em relação à população do país. Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos). > G.M./ PIB = índice dos gastos militares em relação ao Produto Interno Bruto(PIB). Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos). > EDN = Estratégia de Defesa Nacional: considerou-se planejamento de longo prazo, vontade política, interesse no fortalecimento das Forças Armadas, indústria bélica e Política de Defesa Nacional. > P.E. = Projeção Estratégica: considerou-se a população total, área do país, efetivos militares, Produto Interno Bruto (PIB), capacidade de mobilização e atuação em missões de paz da ONU. > Nota do editor 1: A partir da edição 2008, alteramos a pontuação de alguns equipamentos para que refletissem melhor a sua importância, o que fez a pontuação final de cada país aumentar em relação aos resultados de 2004 e 2006. > Nota do editor 2: A partir da edição 2010, resolvemos ponderar o estágio atual da indústria e o grau de obsolescência dos armamentos, com o intuito de melhor refletir o real poder de disuassão de cada país. > Nota do editor 3: A partir da edição 2012, alteramos consideravelmente a pontuação pela quantidade de aeronaves de caça das Forças Aéreas e de carros de combate (MBT) dos Exércitos, o que evidentemente elevou a pontuação final de cada país em relação aos anos anteriores. > Nota do editor 4: A partir da edição 2014, passamos a considerar também o nível de investimento de cada país na aquisição de novos equipamentos, no referido período. | 
