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             Ranking 
            do Poder Militar na América do Sul - 2005 / 2006 | 
| O 
            presente estudo foi elaborado utilizando-se uma metodologia 
            exclusiva desenvolvida pelo Military Power Review, onde foram 
            analisados fatores militares, econômicos e geopolíticos 
            de cada país, atribuindo-se pontos e um peso para cada item 
            de acordo com sua importância, que em sua totalidade refletiram 
            a escala de poder das principais nações sul-americanas: | 
| País | Exército (pontos) | Marinha | Força 
            Aérea (pontos) | Efetivos / Pop. (pontos) | G.M. 
            / PIB (pontos) | EDN (pontos) | P.E. 
             (pontos) | Total 
             de pontos | Ranking | 
| Brasil | 198 | 154 | 174 | 10 | 30 | 25 | 39 | 630 | 1º | 
| Peru | 152 | 104 | 92 | 30 | 30 | 20 | 21 | 449 | 2º | 
| Chile | 120 | 99 | 63 | 40 | 50 | 30 | 17 | 419 | 3º | 
| Argentina | 143 | 105 | 72 | 10 | 30 | 15 | 27 | 402 | 4º | 
| Venezuela | 74 | 61 | 72 | 30 | 30 | 35 | 14 | 316 | 5º | 
| Colômbia | 47 | 49 | 75 | 40 | 50 | 20 | 22 | 303 | 6º | 
| Equador | 56 | 53 | 40 | 40 | 40 | 10 | 5 | 244 | 7º | 
| © 
            www.militarypower.com.br | |||||||||
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| Análise: | 
| Do 
              último ranking, em 2004, até os dias de hoje algumas 
              economias sul-americanas apresentaram um crescimento mais consistente, 
              novos presidentes foram eleitos e outros reeleitos, mas o que não 
              mudou foram os orçamentos para a área de Defesa, que 
              com raras exceções, continuam bastante contingenciados. 
              A alta dos preços do petróleo e do cobre no mercado 
              internacional beneficiou a Venezuela e o Chile, respectivamente, 
              que não por acaso foram os que mais investiram na modernização 
              e aquisição de equipamentos bélicos para suas 
              Forças Armadas no período. E isto se refletiu sobremaneira 
              no resultado do ranking atual, fazendo com que ambos galgassem posições, 
              com o Chile obtendo a 3ª colocação ultrapassando 
              a Argentina, que caiu para o 4º posto, e a Venezuela que também 
              subiu uma posição, alcançando o 5º lugar, 
              deixando a Colômbia e o Equador para trás. O Brasil 
              manteve a 1ª posição ainda com uma certa folga 
              na pontuação final em relação aos demais, 
              porém não por fruto de um maior investimento no setor 
              mas sim pelo próprio tamanho de seu aparato militar, na maior 
              quantidade de caças, blindados, navios e efetivos, embora 
              muitos deles próximos da obsolescência. Se novos recursos 
              não forem alocados de forma regular nos próximos anos, 
              esta diferença poderá diminuir rapidamente e com certeza 
              veremos chilenos e venezuelanos rondando nossa liderança, 
              embora não acreditemos que possam ameaçá-la 
              no curto ou médio prazos. Há uma expectativa de que 
              com a melhora dos índices econômicos e sociais dos 
              países do continente nos próximos anos, haja também 
              uma recuperação dos orçamentos militares, facilitando 
              a reposição de material que está chegando ao 
              final de sua vida útil e possibilitando a aquisição 
              de equipamentos modernos, ainda que de segunda mão dos estoques 
              americano e europeu, mas que ajudariam a diminuir a defasagem tecnológica 
              e a manutenção de um mínimo de poder disuassório. 
             | 
         
 
| Situação 
              atual e perpectivas: | 
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| Notas 
              importantes: > Exército: pontuaram tanques pesados (MBT), blindados 6x6 e 8x8 artilhados, blindados de transporte de tropas, canhões autopropulsados e helicópteros. > Marinha: pontuaram navios-aeródromos, submarinos, fragatas, corvetas, navios de patrulha, helicópteros e aviões de esclarecimento marítimo/patrulha/anti-submarinos. > Força Aérea: pontuaram aviões AEW&C/SR, caças, aviões de ataque (jatos), aviões leves de treinamento/ataque, aeronaves de transporte/reabastecimento em vôo e helicópteros. > Efetivos / Pop. = índice do total de efetivos das três Armas em relação à população do país. Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos). > G.M./ PIB = índice dos gastos militares em relação ao Produto Interno Bruto(PIB). Quanto maior este índice maior a pontuação recebida (de 10 a 50 pontos). > E.D.N. = Estratégia de Defesa Nacional: considerou-se planejamento de longo prazo, vontade política, interesse no fortalecimento das Forças Armadas, indústria bélica e Política de Defesa Nacional. > P.E. = Projeção Estratégica: considerou-se a população total, área do país, efetivos militares, Produto Interno Bruto (PIB), capacidade de mobilização e atuação em missões de paz da ONU. |