Comando do Serviço Aéreo Especial (SAS)

Atuação: Guerra das Malvinas - 1982



O SAS está diretamente ligado à Força Aérea britânica sendo rigorasas as exigências para o alistamento: o volantário deve ter no mínimo 1,80 m de altura, pesar entre 75 e 80 quilos, ter grande preparo físico e estar qualificado no manejo de diversos tipos de armas e equipamentos. Sobretudo precisa demonstrar disposição para operações de alto risco.


Foram comandos desta unidade que iniciaram a retomada das Malvinas. Nas águas geladas do Atlântico Sul, os SAS enfrentaram temperaturas de até 15 graus negativos, fortes correntes marítimas e rochedos íngremes que dificultavam sobremaneira as ações.


Graças às informações obtidas por estes comandos, fornecidas à força naval inglesa por meio de minúsculos transmissores do tamanho de uma caixa de fósforos e alcance de 300 km, as Ilhas Geórgia do Sul foram facilmente reconquistadas, abrindo caminho para a posterior retomada das Ilhas Malvinas.


Comando de elite inglês, o SAS (Special Air Service) sempre usou uma grande variedade de equipamentos e uniformes. O uniforme básico consiste em um colete especial e calças com camuflagem DPM (disruptive pattern material), modelo da Marinha Real. Além do cinto personalizado, outra característica singular é o capuz de lã preta, usado em operações "atrás das linhas inimigas".


O soldado do SAS está armado com fuzil Colt Commando XM 177, calibre 5.56 mm, versão compacta do M-16 americano, pintado em cores que permitem sua camuflagem; um pente extra está preso no carregador de 20 cartuchos.

 



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