Combatentes



Soldado da Infantaria - Austrália

Atuação: Timor Leste - 2006 a 2013

A "Operação Astute" foi um destacamento militar liderado pela Austrália em Timor Leste para reprimir a agitação e restaurar a estabilidade na crise de 2006. Foi estabelecida a pedido do governo timorense e continuou sob um acordo firmado com as Nações Unidas, através da missão UNIMIT (United Nations Integrated Mission in East Timor), apoiando e ajudando a desenvolver a força policial local. Outros países que enviaram soldados foram Malásia, Nova Zelândia e Portugal, antiga potência colonial de Timor Leste, operando sob comando independente. As tarefas iniciais da operação foram: permitir a evacuação de estrangeiros; restaurar a estabilidade e confinar o conflito a áreas seguras; avaliar e localizar as armas possuídas por grupos em conflito; e estabelecer um ambiente seguro para o diálogo e a resolução da crise. Um destacamento avançado de aproximadamente 200 homens, incluindo uma companhia de comandos do 4º Batalhão do Regimento Real Australiano e a Companhia C do 2º Batalhão do Regimento Real Australiano, garantiu um ponto de entrada para as forças subsequentes, concentradas no Aeroporto de Díli. A Força completa consistiu em um grupo de nível batalhão com cerca de 1.800 militares, oriundos do 2º Batalhão do Regimento Real Australiano e do 3º Batalhão do Regimento Real Australiano, além de outras unidades do Exército Australiano e da Nova Zelândia. Os transportes foram realizados por aeronaves Hércules C-130 da Força Aérea Real Australiana, utilizando a Base Aérea Real Australiana de Darwin como Base Operacional Avançada. Os meios iniciais destacados incluíram a fragata de mísseis guiados HMAS Adelaide, o navio de reabastecimento HMAS Success e o navio-hospital anfíbio HMAS Kanimbla. Os navios de desembarque HMAS Tobruk e HMAS Manoora também foram enviados a Timor Leste com mais forças.

Tropas de antigos países da INTERFET (International Force East Timor, que atuou no país em 1999-2000, da qual o Brasil fez parte) apoiaram a força australiana. Além da Austrália, as forças da Nova Zelândia e, por um tempo, do Exército Malaio começaram a chegar por via aérea em 26 de maio, e em seguida as de Portugal. Inicialmente, mais de 3.000 soldados foram destacados, mas depois que as Nações Unidas enviaram uma missão policial internacional no final de agosto de 2006 e a situação se acalmou, o número de tropas foi reduzido. As Forças de Segurança de Timor-Leste (ISF) e a UNMIT agora mantinham conjuntamente a lei e a ordem e ajudavam a reconstruir as forças de segurança timorenses. Uma tarefa importante de ambas era também garantir que as eleições presidenciais e parlamentares de 2007 transcorressem de forma razoavelmente pacífica. A Austrália, no entanto, insistiu que as ISF permanecessem sob sua liderança e não sob a liderança da ONU. A tentativa de capturar o líder fugitivo dos soldados rebeldes, Alfredo Reinado, em um cerco à cidade de Same fracassou, apesar do envio de uma força especial australiana e helicópteros. Reinado foi posteriormente morto em um atentado para assassinar a liderança timorense em 11 de fevereiro de 2008. Em fevereiro de 2008, após o ataque, a Austrália inicialmente aumentou suas tropas de 800 para 1.000. O país forneceu soldados do Grupo de Batalha ANZAC do 1º Batalhão do Regimento Real Australiano, de Townsville. Além disso, haviam unidades da Aviação do Exército, Logística e Polícia Militar. Em outubro de 2009, o contingente australiano havia sido reduzido para 650 homens. A Nova Zelândia participava com 155 soldados e dois helicópteros UH-1 Iroquois. Em 2010, a força foi reduzida para 400 soldados australianos e 75 neozelandeses. O movimento rebelde entrou em colapso nas semanas seguintes. As tropas foram gradualmente reduzidas devido ao progresso alcançado na estabilização do país, e foi decidido retirar as forças de segurança estrangeiras após as eleições presidenciais e parlamentares de 2012.

O uniforme do soldado aqui representado está no padrão de camuflagem "Auscam" em 5 tons, que desde 2016 está sendo substituído pelo "AMP" Australian Multicam Pattern, com basicamente as mesmas cores, porém em padronagem parecida com a Multicam das Forças Americanas. O capacete é do modelo RBH 303AU em kevlar e aramida, de desenho israelense mas customizado para as Forças de Defesa Australianas (ADF), a partir de 2015 substituído pelo modelo TCH, que oferece proteção contra traumas balísticos, de fragmentação e de força contundente (impacto), além de suportes e trilhos para acessórios. O formato e o design do TCH permitem máxima consciência sensorial e situacional para o operador. O colete balístico Sistema de Blindagem Corporal em Camadas (TBAS) é otimizado para proteção e mobilidade. O projeto inclui componentes adicionais escaláveis que permitem aos usuários aumentar rapidamente os níveis de proteção de acordo com o ambiente operacional. O cinto modular com correias/arnês para transporte de carga permite o transporte independente de cargas de combate mais leves, e neste caso nosso soldado carrega munição extra e um kit de primeiros-socorros. A bandoleira permite que o usuário empunhe uma arma de forma que lhe permita usar ambas as mãos livremente para as tarefas necessárias. A mochila de assalto está disponível em vários tamanhos para fornecer ao usuário a capacidade de transportar itens essenciais para a missão. Suas armas pessoais são o fuzil de assalto EF88 Austeyr, calibre 5.56 mm, fabricado localmente pela Thales Austrália sob licença da empresa austríaca Steyr, a pistola semi-automática Browning Hi-Power, calibre 9 mm, e faca de combate modelo M9, também adaptável como baioneta para o fuzil.

 


 

 



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Apresentamos os protagonistas das principais guerras do século XX, com o relato de onde e como atuaram, seus uniformes, suas armas e seus atos de bravura e heroísmo em combate. Histórias fascinantes que levarão o visitante a participar como coadjuvante dos eventos em que elas ocorreram. Para conhecer detalhadamente cada um destes valorosos soldados de infantaria, fuzileiros navais, paraquedistas e comandos de forças especiais, basta clicar nas janelas acima, por especialidade ou pela ordem em que foram incluídos os artigos nesta seção.

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